12 de abr. de 2010

Uma fórmula de vida contra o cancêr

A cada dia que passa entendemos um pouco mais como a alimentação e estilo de vida influenciam para um corpo saudável (apto a combater as agressões externas a que o submetemos). Escolhas diárias modificam estruturas celulares que irão aflorar com o passar dos anos. Essas escolhas podem ser positivas como negativas.

O médico, pesquisador e autor do livro 'AntiCancêr' publicado no Brasil pelo selo Fontanar, que aos 31 anos foi diagnosticado com cancêr no cérebro e conseguiu reverter aliando a medicina convencional com práticas e alimentação saudáveis, dá algumas dicas simples que irão ativar em nosso organismo mecanismos de defesa contra as células cancerígenas que, por outro lado, veem sendo alimentadas negativamente com muita frequencia nos últimos tempos devido a nossa pobre, refinada, industrializada - biocídica - alimentação e estilo de vida.

Assista aos vídeos abaixo, faça as modificações diárias necessárias e seja o autor de sua própria história. Pois como o próprio médico explica - 'nós podemos estimular nossas defesas naturais contra esse mal, que é mais uma questão de estilo de vida que de genes.'

Um brinde a vida!

Saúde!

Ursula Jahara**

>>Os alimentos refinados são prejudiciais à saúde, mesmo se vendidos em uma loja de produtos naturais. O alimento bom é qualquer alimento produzido da maneira tradicional e não manipulado pela indústria. Nem apregoado pelo marketing empresarial.
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Não acorde o cancêr que dorme em você


As descobertas do medico que criou uma formula de vida contra o cancer



 Sinopse do livro 'Anticancêr':

 "Todos temos um câncer dormindo em nós." Esta frase, estarrecedora para muitos, é o ponto de partida do livro Anticâncer, do médico e pesquisador francês David Servan-Schreiber. E, de maneira nenhuma, deve ser motivo de alarme; pelo contrário, é exatamente esta certeza que nos torna capazes de vencer essa doença – a maior causa de mortalidade no mundo ocidental. É Servan-Schreiber quem explica: "como todo organismo vivo, nosso corpo fabrica células defeituosas permanentemente. É assim que nascem os tumores. Mas nosso corpo é também equipado com múltiplos mecanismos que lhe permitem detectá-los e contê-los. No Ocidente, uma pessoa em cada quatro vai morrer de câncer, mas três em cada quatro não morrerão. Para estas últimas, os mecanismos de defesa terão dominado o câncer". 

O autor não fala somente como pesquisador. Em 1981, quando tinha apenas 30 anos, Servan-Schreiber teve câncer no cérebro. Foi tratado pelos métodos convencionais, e depois teve uma recaída. Foi então que decidiu pesquisar, para além dos métodos habituais, tudo que podia ajudar seu corpo a se defender. Na qualidade de médico, pesquisador e diretor do Centro de Medicina integrado à Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, teve acesso a informações preciosas sobre as abordagens naturais que podem contribuir para prevenir ou tratar o câncer. Hoje, ele vive em plena saúde há mais de sete anos.

 Em Anticâncer, Servan-Schreiber faz o relato de tudo o que aprendeu. Conta que, depois da dura experiência de combater a doença com uma cirurgia e várias sessões de quimioterapia, pediu ao seu oncologista conselhos sobre a vida que deveria levar para evitar uma recaída. "Não há nada de especial a fazer. Viva normalmente, e se o tumor reaparecer, o detectaremos bem cedo", lhe teria respondido o especialista. Inconformado, o autor decidiu compreender aquela doença que o afligia. Precisou de meses de pesquisa para começar a entender como poderia ajudar seu corpo a se armar contra o câncer. Participou de conferências nos Estados Unidos e na Europa, percorreu bases de dados médicos e dissecou publicações científicas. "Rapidamente percebi que as informações eram parciais e dispersas, e que não adquiriam a totalidade de seu sentido senão quando reunidas", explica ele, no prefácio de seu livro. O que a pesquisa de Servan-Schreiber tem de inovadora é dar aos nossos próprios mecanismos de defesa o papel central na luta contra a doença. "Eis o que aprendi: se todos temos células cancerosas dentro de nós, temos também um corpo preparado para frustrar o processo de formação de tumores. Compete a cada um de nós utilizá-lo", afirma o médico. Sua pesquisa revela que na Ásia, os cânceres que afligem o Ocidente – como o câncer de mama, do cólon ou da próstata – são de sete a setenta vezes menos freqüentes. Entre os homens asiáticos que morrem de outras causas que não seja a doença, contudo, encontram-se tantos microtumores pré-cancerosos na próstata quanto entre os ocidentais. Alguma coisa na maneira de viver deles impede que os tumores se desenvolvam. Em compensação, ele explica, entre os japoneses instalados no Ocidente, a taxa de câncer alcançou a nossa em uma ou duas gerações. Alguma coisa na nossa maneira de viver impede que o nosso corpo seja capaz de combater eficazmente essa doença.

 Dos anos 40 para cá, o ambiente está cada vez mais carregado de produtos químicos sintéticos notoriamente cancerígenos – amianto, benzina, pesticidas, entre outros. Além disso, a alimentação também mudou: consumimos mais açúcar (de cinco quilos anuais por pessoa em 1830 para 70 quilos em 2000) e mais gordura hidrogenada, muitas vezes sem nem perceber. O ômega 6, uma das piores gorduras que há, está presente nas rações servidas ao gado leiteiro e de corte e às aves de granja em quase todos os países do mundo. Pesquisas revelaram que em 2000, os ovos continham vinte vezes mais ômega 6 que em 1970. Sem jamais duvidar do poder da medicina tradicional – que lhe salvou a vida – e depois de ter testado em si mesmo tratamentos experimentais recém-saídos das pesquisas de ponta, Servan-Schreiber explica que nós podemos estimular nossas defesas naturais contra esse mal, que "é mais uma questão de estilo de vida que de genes".

Fonte: Objetiva.com.br

Um comentário:

  1. Muito legal o vídeo, já passei o link para várias pessoas.
    Quanto ao artigo, a única ressalva é que "ômega 6, uma das piores gorduras que há" é uma afirmação totalmente errada: tanto quanto os omega 3, os ácidos graxos omega 6 são essenciais ao ser humano e, portanto, precisam necessariamente estar presentes na alimentação. O problema da alimentação atual é a proporção entre uns e outros.

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